Café Especial, Gourmet, Superior, Tradicional e Extraforte - Quais as diferenças?

Antes de chegar à tua xícara, um bom café já passou por muitas mãos, muitas leituras. E como no surf, a beleza está no equilíbrio: aroma, corpo, acidez, história, tudo conta. No Brasil, os cafés são classificados com base em sua pontuação sensorial, atribuída por provadores certificados (Q-Graders) em protocolos reconhecidos pela ABIC e SCA.

Eles avaliam critérios como:

✨ aroma

✨ sabor

✨ acidez

✨ corpo

✨ doçura natural

✨ uniformidade

✨ ausência de defeitos

E é assim que nascem as categorias:

☕ Extraforte (abaixo de 65 pontos)
Torra escura, sabor amargo, muitos grãos defeituosos. Intenso, mas sem profundidade como um mar revolto que não convida.
☕ Tradicional (abaixo de 70 pontos)
Café mais popular, presente no dia a dia. Pode conter grãos quebrados, verdes ou pretos. Funciona, mas não emociona. Onda de vento.
☕ Superior (70 a 75 pontos)
Melhor seleção, menos impurezas. Corpo mais limpo. Um café honesto como aquela marola boa
☕ Gourmet (75 a 80 pontos)
Grãos bem cuidados, doçura natural, torra equilibrada. Aroma mais complexo. Uma experiência com personalidade como aquela esquerdinha que dá pra surfar sorrindo.
☕ Especial (acima de 80 pontos)
Zero defeitos. Perfil sensorial marcante. Notas florais, frutadas, caramelizadas. Rastreável da planta à torra. É o tubo da colheita. Raro. Vivo. Inesquecível.

Na Tubástico, café não é só bebida. É instante com propósito, com alma, com significado. A gente não escolhe pelo rótulo, escolhe pelo que fica depois do gole.

Do mar para o mundo, com alma.